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5.5 As lições dos Mestres de Cidade Esperança nos protegem contra o suicídio




Tratemos da falta de fé.


A fé no futuro é, sem sombra de dúvidas, a maior de todas as proteções contra o suicídio, pois “ao evidenciar a imortalidade do Espírito e explicar o mecanismo da justiça divina na Lei de Causa e Efeito, o Espiritismo permite-nos o imediato recomeço, acompanhado da valorização da oportunidade da reencarnação - mesmo quando estamos diante de desafios e dores superlativas” (SALUM, Gabriel, Fé na vida, Porto Alegre: Francisco Spinelli, 2017).


O item cinco (O ponto de vista) do capítulo II (Meu Reino não é deste mundo) do Evangelho segundo o Espiritismo ensina que:


“A ideia clara e precisa que se faça da vida futura dá uma fé inabalável no porvir, e essa fé tem consequências enormes sobre a moralização dos homens, porque muda completamente o ponto de vista sob o qual eles encaram a vida terrena”.


Este item é importantíssimo. Reflita sobre ele, caro leitor. Precisamos internalizar tal necessidade e mudarmos nosso ponto de vista, sob pena de não compreendermos os capítulos seguintes de O Evangelho segundo o Espiritismo, especialmente o capítulo V (Bem-aventurados os aflitos).


Pois bem. Leiamos, também com atenção, as seguintes palavras de Kardec no capítulo que trata das dores e sofrimentos decorrentes do suicídio e da loucura:


“14. A calma e a resignação adquiridas na maneira de considerar a vida terrestre e a confiança no futuro dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio. Com efeito, é certo que a maioria desses casos de loucura se deve à comoção produzida pelas vicissitudes que o homem não tem coragem de suportar. Se, portanto, pela maneira com que o Espiritismo o faz encarar as coisas deste mundo, o homem recebe com indiferença, mesmo com alegria, os reveses e as decepções que o teriam desesperado em outras circunstâncias, é evidente que essa força, que o coloca acima dos acontecimentos, preserva-lhe a razão dos abalos que, se não fora isso, a teriam perturbado” (ESE, Capítulo V, item 17).


A fé no futuro faz surgir em nossa alma a calma e a tranquilidade necessárias para superarmos nossas aflições. Por outro lado, uma conduta que busca cada vez mais agir conforme as leis soberanas, gravadas em nossa consciência, tende a afastar as aflições desnecessárias. Além disso, a fé no futuro nos permite ser aflitos equilibrados, pois necessariamente todos os momentos ruins de nosso passado passaram e os que estamos vivenciando irão passar. Não foi a primeira vez que sofremos. Passou. A aflição atual irá passar. E estejamos preparados para as aflições e alegrias que virão. Realmente, tudo passa; tanto as aflições como as alegrias.


Sejamos resignados e pacientes. Mas tenhamos fé, pois o nosso futuro é a evolução e a felicidade plenas; mas no tempo oportuno e desde que aprendamos as lições.

Viver é a melhor solução. Sempre.


Imagem:

Capela do Castelo Frederiksborg - Dinamarca

Artista: Carl Henrich Block - 1873

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