Os Mensageiros, cap. 26 - Ouvindo servidores
- fergs
- há 1 dia
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cedidos à Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Este poema é inspirado no capítulo do livro “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – da FEB Editora.
Na inspiração para compô-los tivemos o auxílio valioso do querido poeta Roberto Pedro Michelena, ex-Presidente da Fergs, que na sua labuta no mundo espiritual tem nos estimulado a trabalhar a linguagem poética como forma de educar os sentimentos e abrandar os impulsos. Cada poema expressa algum ou alguns dos ensinos profundos trazidos na obra em referência, pelo que convidamos o leitor a fazer a leitura do texto do livro e após repetir a leitura do poema, o que levará razão e coração a aprofundar o entendimento dos ensinos ministrados pelo mestre André Luiz.
Beth Barbieri
Ouvindo servidores
No Posto de Socorro, anotei ensinamentos
O respeito natural às noções de hierarquia
Convivência amorosa, calcada no entendimento
Valores bem vivenciados por liderança sadia
O apanágio do diálogo ali restava evidente
Tanto Ismália quanto Alfredo ouviam com atenção
Colhendo as necessidades de forma bem coerente
Fornecendo pareceres com bondade e compreensão
Esse clima de concórdia fazia enorme bem
Energia, amizade permeavam a organização
O clima era de ordem e harmonia também
Condições que exerciam, sobre mim, forte atração
Permitiram-me ouvir alguns esclarecimentos
Tratava-se de um drama de origem familiar
Saudade a demandar profundo entendimento
E necessária visão para poder auxiliar
Na Terra movimentamos, na qualidade de pais
Providências que julgamos benéficas para o lar
Na ótica espiritual não há interesses iguais
Há outra atuação que nos cabe ajuizar
O sentimento elevado é sempre um caminho reto
Sentimentalismo é via para a desordem mental
Saudade que nos machuca não é útil ao afeto
Adoece o coração na romagem espiritual
A solidão é convite para novo aprendizado
Carregado de esperanças de reencontros sublimes
A dor da separação - buril bem-aventurado
É sempre autovigilância que dos erros nos redime
Voltar ao ninho doméstico depois da grande viagem
É vôo de muita altura e pede asas bem fortes
Pois o Espírito que volta é uma ave de passagem
E as forças para o regresso ensejam grandes aportes
Rever afetos na Crosta é esforço permanente
Conhecimento, renúncia e edificação no exemplo
O entusiasmo passageiro e a experiência insipiente
Edificam as prisões, não erguem o íntimo templo
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