5.3 As lições dos Mestres de Cidade Esperança nos protegem contra o suicídio
Tratemos da ociosidade.
A segunda parte da resposta da Questão 943 já nos lembrava que aquele que usa suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais não verá no trabalho nada de árido e a vida inclusive escoaria mais rapidamente.
Ora, não há como sermos ociosos quando trabalhamos; e trabalho é tudo o que seja útil para nosso crescimento espiritual e dos demais que nos cercam. Aconselha-nos Gabriel Salum a listarmos nossas atividades, as prioridades que nos movem e os valores que nos são caros.
Contemplemos cada uma delas. Meditemos sobre elas, pois: “Tudo quanto possa surgir nessa auscultação interior que não se traduza em fonte de aperfeiçoamento intelecto-moral e de utilidade para a evolução individual e coletiva será para nós causa de sofrimento e de instabilidade, constituindo-se potencialmente em impulso suicida” (SALUM, Gabriel, Fé na vida, Porto Alegre: Francisco Spinelli, 2017).
Procuremos ser úteis, pois existem infinitas atividades que permitirão exercitar o trabalho efetivo no bem. Sejamos úteis no nosso ambiente de trabalho, trazendo em nós e para nós o Reino de Deus no relacionamento com os colegas e chefias. Busquemos o trabalho voluntário (nos Centros Espíritas, no CVV, nas APACs, nos hospitais, nas escolas, nos asilos, nos presídios, etc., etc.). Desempenhemos com zelo toda e qualquer atividade, sempre sem qualquer expectativa de recebermos algo em troca. A ociosidade não se fará presente, pois estaremos muito ocupados sendo úteis.
(continua)
Imagem:
Artista: Carl Henrich Block - 1873
Capela do Castelo Frederiksborg - Dinamarca
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