top of page

"Sem fraternidade, não há união. Sem união, não há unificação", Jorge Godinho convoca refl


A manhã do 2º Encontro Estadual de Unificação, que ocorre hoje (28.07), no Colégio Júlio de Castilhos, em Porto Alegre, foi de profundas reflexões e muita emoção. Gabriel Nogueria Salum, presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, recebeu a todos em nome dos órgãos de unificação que compõem a federativa. "Este Segundo Encontro de União e unificação é um momento muito especial para que aprofundando o ensino de união e unificação a margem do espiritismo avance", declarou.

Em seguida, foi a vez do grupo Irmão X, da Associação Espírita Humberto de Campos, de Canoas, subir ao palco para uma inspiradora peça de teatro acerca dos caminhos que conduziram à lavratura do Pacto Áureo, retomando desde os tempos dos primeiros cristãos, a partir do capítulo "Lutas pelo Evangelho", do livro Paulo e Estevão, de Chico Xavier.

Após a apresentação artística, Vinícius Lousada, Beth Barbieri, Maicon Amarante e Carolina Renz, da Área de Unificação da FERGS, subiram ao palco junto dos demais trabalhadores e estudantes que com eles obraram a tarefa, para o lançamento do Primeiro Módulo do Programa de Estudos sobre Unificação.

Beth Baribieri ressaltou que é o primeiro de uma série de lançamentos, visto que já há outros dois módulos do programa prontos, que foram construídos a partir de Campo Experimental implantado em diferentes sedes. Vinícius Lousada, por sua vez, declarou-se profundamente emocionado e ressaltou que o Programa é a materialização de trabalho edificado na espiritualidade, mesmo diante de tantas limitações entre os encarnados.

Ao lançamento seguiu-se o painel com o presidente da Federação Espírita Brasileira, Jorge Godinho Barreto Nery, com a temática "70 anos do Pacto Áureo". Godinho recriou os caminhos que conduziram à lavratura deste documento que consolidou a unificação da Família Espírita Brasileira. "Há mais de dois mil anos deu-se a última ceia, na qual Jesus e os discípulos prepararam o futuro", declarou o presidente, ressaltando que a vinda do Consolador já estava prevista.

A Doutrina Espírita, nas palavras do painelista, necessita de pessoas que não apenas a entendam, mas também nela meditem e agreguem a ela sentimento. Citando Kardec, relembrou, "O espiritismo é a chave fácil para que possamos entender o evangelho de Deus" e complementou, "É preciso sempre ter como referência Jesus, nosso maior exemplo, que nos convida sempre para que pratiquemos os seus ensinamentos".

A unificação, segundo Godinho, não foi explicitamente citada por Kardec, mas tem presença vasta na codificação. "O programa federativo é o ideal para o Espiritismo", declarou. Em seguida, fez veemente chamado para que todos os espíritas leiam e estudem o livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho". "Estamos estudando esta obra e aplicando-a em nossas vidas?", questionou.

"Reflitamos na união e na unificação, já as conhecemos. Em seguida, façamos o que determinar as nossas consciências. Estamos em uma encruzilhada e o caminho é o de Jesus, que nós conhecemos", declarou o presidente da FEB. E finalizou: "Não sejamos espíritas exaltados, que falam ou divulgam informações sem pensar", e arrematou, " "Sem fraternidade não há união, sem união não há unificação".

Em entrevista após o painel, Jorge Godinho ainda declarou que, "A iniciativa do 2º Encontro Estadual de Unificação é muito oportuna e feliz, e a sensação de oportunidade é grande, pois os laços se estreitam cada vez mais quando refletimos sobre o tema".

Para finalizar a manhã, Vinícius Lousada, Beth Barbieri e Gabriel Salum ministraram, juntos, o painel "A Gratidão ao Movimento Espírita". Vinícius iniciou sua fala refletindo sobre o capítulo 17 do evangelho de Lucas, no qual narra-se a passagem em que Jesus cura 10 leprosos, mas apenas um deles retorna e o agradece, ao que Jesus questiona - onde estariam os demais?

A partir de tal história, o palestrante elaborou pensamento acerca da gratidão a Deus a Jesus e ao Evangelho. Além disso, propôs que todos meditassem sobre como Espiritismo tirou-nos da escuridão, enquanto tábua da salvação em nossas vidas - "O que seria de nós se não fosse o Espiritismo?", questionou.

Já Beth Barbieri apresentou duas importantes questões para o processo de unificação: a felicidade e a coragem. A felicidade, de acordo com a painelista, é anseio universal. "Todos nós temos a carência de vir e sentir através de experiências na presente encarnação." Porém, a felicidade sem gratidão fica impossibilitada.

A coragem, por sua vez, desenvolve a abnegação, pois as lutas são convites para a transformação. Nesse contexto, ressaltou "Precisamos uns dos outros para crescer, assim como da oportunidade de trabalho, gratos por caminharmos na mesma fileira".

Gabriel Salum tomou a palavra trazendo o profundo sentimento de gratidão por cada trabalhador que integra a seara do Mestre, em especial os trabalhadores espíritas gaúchos. "A experiência, declara, permite-nos ouvir para aprender, ter esperança e serenidade no trabalho. Mas a gratidão é fundamental para que nós e o Movimento Espírita tenhamos saúde".

Além disso, o presidente também ressaltou a necessidade da gratidão para com as famílias que apoiam e dão suporte para o trabalho na seara espírita: "Cada um de nós poder grato às bençãos que são derramadas pelas nossas famílias carnais."

E finalizou, "Aquele que trabalha no bem, permite-se ter o coração melhor, pois, como ensina o Evangelho Segundo o Espiritismo, a desgraça não está nas dificuldades, mas sim nas consequências de nossos atos", convidando a todos a vislumbrar o lado positivo das lutas.

O primeiro turno de atividades finalizou com um exercício de gratidão, proposto a todos os participantes, por Beth Barbieri.

Posts Em Destaque
Posts Recentes
Arquivo
Procurar por tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square
bottom of page