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Preservação do meio ambiente e compaixão são temas centrais da tarde de sábado no 12° Congresso

A apresentação musical de abertura da tarde deste sábado (28/10) do 12º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul relembrou o público de que a Arte Espírita é uma manifestação cultural que se propõe a aliar valores éticos e morais do Espiritismo às manifestações artísticas em geral. Cantando e tocando a serviço do bem, o Grupo Vozes do Caminho sensibilizou a todos com a interpretação das músicas “Bem Mais Forte que a Dor” e “Do Brasil pro Mundo Inteiro".


Meio Ambiente em pauta com o jornalista André Trigueiro

Na sequência, o jornalista André Trigueiro subiu ao palco do Centro de Eventos da PUC, em Porto Alegre (RS), com a missão de despertar os congressistas para a prática do cuidado ético nas relações com o meio ambiente através da exposição ligada ao “Núcleo Temático Viver”. Durante a exposição do tema “O Espírito imortal e a preservação do meio ambiente”, Trigueiro abordou a necessidade de preservação da Terra, como postulado básico para a garantia de qualidade nas vidas sucessivas de todos os seres do orbe, relacionando as questões ambientais a uma visão sistêmica da caridade. “Amar ao próximo significa o exercício da caridade através do amor renúncia, do amor sacrifício e do amor doação” - ressalta o escritor.

O autor prosseguiu apresentando uma nova visão do amor, relacionada a urgência de implantação de novas medidas de preservação ambiental. “Ame o planeta que te abriga, te acolhe, te protege, te dá de comer, de beber e permite as tuas expressões da vida” - convida Trigueiro. O autor que destacou as similaridades entre a doutrina espírita e a ecologia também participou da sessão de autógrafos de relançamento do livro “Espiritismo e Ecologia”, onde homenageia os gaúchos através do trabalho realizado pelo Saber Ambiental da Fergs.

A compaixão como expressão suprema do amor

Na sequência das apresentações do “Núcleo Temático Viver” a escritora Janete de Azambuja Correa disse que a compaixão é a representação suprema do amor, porque requer o abandono de si mesmo, dos atavismos e das impurezas emocionais.

Através da explanação do tema “A Vivência da Compaixão na Era de Regeneração” a colaboradora da Área de Formação de Lideranças da Fergs convidou o público a utilizar o Evangelho de Jesus como roteiro para a vivência da compaixão nas relações cotidianas. “A era da regeneração será identificada pelo predomínio do amor e do equilíbrio das emoções. Será um tempo, no qual o homem conseguirá frear os seus instintos e viver em harmonia” - reflete a expositora.

Ao constatar que vivemos em um planeta onde a dor ainda dilacera os corações em aflição, Janete afirma que "A compaixão é a rocha firme do altar da redenção dos sofredores". A autora acredita que podemos vivenciar a compaixão na Era de Regeneração, pacificando nossos corações e exercitando a piedade que é a janela para o amor universal para com todos os seres da criação.


Roda de Conversa trata sobre a implantação do Reino de Deus em nós

Vinícius Lima Lousada, vice-presidente de Unificação da Federação Espírita do Rio Grande do Sul (Fergs), foi o mediador da Roda de Conversa entre o pedagogo Cezar Braga Said, o jornalista André Trigueiro e o presidente da Federação Espírita Brasileira (FEB), Jorge Godinho Barreto Nery. Cezar Braga Said falou sobre os obstáculos da nossa conexão com o Reino de Deus que já se encontra dentro de nós. “O processo de auto iluminação deve ser genuíno, pois é pessoal e intransferível, conquista individual que só é possível quando nos permitimos pensar com autonomia sobre os caminhos da nossa evolução” - ressalta o Said.


Ainda sobre os desafios da atualidade, André Trigueiro destaca a relevância das recomendações de Jesus em torno da necessidade de orar e vigiar para que nos sirvamos de foco, método, planejamento e disciplina para superar a distração, dispersão e alienação dos meios tecnológicos. Para Jorge Godinho Barreto Nery podemos conquistar a harmonia entre o pensamento e a ação diante dos apelos do mundo através da compreensão de que somos espíritos imortais comprometidos com o nosso processo evolutivo.


Divaldo Pereira Franco fala sobre o Trigo de Deus

Divaldo Pereira Franco surpreendeu o público do 12º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul proferindo a palestra de encerramento das atividades de sábado (28/10). A exposição do tema embasado no livro “Trigo de Deus” do espírito Amélia Rodrigues, psicografado pelo médium baiano, não constava no programa oficial do evento tendo em vista o cuidado com o bem-estar do orador de 96 anos.


Porém, a boa vontade desse servidor valoroso e o amparo da espiritualidade superior possibilitaram mais esse encontro memorável em torno da mensagem do Cristo e do compromisso que assumimos perante a divulgação da sua mensagem consoladora. “Sou o Trigo de Deus e desejo ser triturado e os dentes das feras devem moer-me, para que possa ser oferecido como limpo pão de Cristo “ - frase de Inácio de Antioquia extraída da obra que inspirou a palestra e o projeto doutrinário do congresso. Através do relato da história narrada no livro “Perdão Total”, do escritor americano Maurício Zagári, o orador espírita concitou a todos a prática do perdão incondicional e do exercício do amor sem limites.

Referindo-se ao exemplo do neuropsiquiatra austríaco judeu, Viktor Frankl, o autor de “A Busca de Sentido” criador da logoterapia e sobrevivente dos campos de concentração durante a segunda guerra mundial. “Antes o vencedor era quem vencia o outro covardemente através da força até que apareceu aquele homem singular que ensinou que herói é aquele que vence a si mesmo” - destaca Franco.

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