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Os Mensageiros, cap. 27 - O Caluniador

  • Foto do escritor: fergs
    fergs
  • 5 de jun.
  • 2 min de leitura

Os textos aqui publicados tem seus direitos autorais integralmente

cedidos à Federação Espírita do Rio Grande do Sul.




Este poema é inspirado no capítulo do livro “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – da FEB Editora.

Na inspiração para compô-los tivemos o auxílio valioso do querido poeta Roberto Pedro Michelena, ex-Presidente da Fergs, que na sua labuta no mundo espiritual tem nos estimulado a trabalhar a linguagem poética como forma de educar os sentimentos e abrandar os impulsos. Cada poema expressa algum ou alguns dos ensinos profundos trazidos na obra em referência, pelo que convidamos o leitor a fazer a leitura do texto do livro e após repetir a leitura do poema, o que levará razão e coração a aprofundar o entendimento dos ensinos ministrados pelo mestre André Luiz.

Beth Barbieri


O Caluniador

 

Conhecemos mais fenômenos, em câmara separada

Onde o instrutor Aniceto levou-nos a observar

O homem, de nome Paulo, com demência declarada

A recordar dos enfermos de Narcisa em Nosso Lar

 

Os matizes do sofrer são de muitas variações

Os loucos, os que dormem e também os sofredores

Demoram-se em estágios diversos de expiações

Gemidos e sofrimentos, sintomas renovadores

 

Toda a lágrima sincera é bendita reação

Irônicos, perturbados, pobres escarnecedores 

São dignos de piedade e profunda compaixão

Pois baldos de entendimento nutrem estranho pavor

 

Na tela mental de Paulo detive observação

Moviam-se muitos vultos em painel singular

Ismália e o próprio Alfredo compunham tal formação

Pois Paulo fora o amigo que lhes arruinou o lar

 

As aparências enfermas, enfraquecidas e ansiosas

Daquele casal de líderes em luminares romagens

Ensejou de Aniceto explicações bem valiosas

Como o caluniador plasmava aquelas imagens?

 

- Os amigos desse posto conquistaram a evolução

Transpuseram as fronteiras que a mágoa estabelece

Venceram os monstros do ódio, vestindo a luz da oração

Paulo, porém, vê os quadros que a culpa ainda tece

 

Aniceto recordou-nos do exemplo de Jesus

Após a suprema dor, ressurgiu em sua glória

Entretanto a humanidade ainda o louva na Cruz

E o crime cometido gravou-se-nos na memória

 

O dever em toda a parte traz bênção de confiança

Perdoar aos devedores disciplina o coração

Alfredo ao se reerguer ofereceu a fiança

Pondo sob sua tutela aquele infiel irmão

 

A dívida também traz os fantasmas da cobrança

Recomenda-nos o Cristo: batei que se abrirá

A porta do coração busquemos sem mais tardança

Pois a virtude é a luz que fatalmente virá


O abençoado retorno de Paulo às lutas do mundo

Em tons de misericórdia nas lides da intercessão

Modelada por Ismália em sentimento profundo

Evitando ao tutelado os travos da humilhação

 

Excelsa e divina lei, diretriz do Criador

Unindo algozes e vítimas na senda da redenção

Em sinfonias benditas cujo maestro é o amor

No cenário magnífico de cada reencarnação







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