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A Conduta Espírita no Trabalho: Reflexões para a Magistratura

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  • 25 de jun.
  • 2 min de leitura
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Ney Wiedemann Neto*


O magistrado espírita deve pautar seu comportamento lembrando sempre das características do “Homem de Bem” (vide Cap. XVII, item 3 do Evangelho Segundo o Espiritismo). Honestidade e imparcialidade é pressuposto, independentemente de qualquer orientação religiosa que tenha o magistrado ou não. Ele deve ter conduta ética em todos os ambientes. Na família, na casa espírita, no trabalho, na relação com os colegas, advogados e partes.

O magistrado deve buscar a pacificação social, a solução dos conflitos, se possível de modo não adversarial. Quando couber, deve procurar utilizar as ferramentas de solução de conflitos alternativas, como a conciliação, a mediação, a negociação e a justiça restaurativa.

O magistrado, tendo a compreensão do poder do cargo que exerce, deve usá-lo em benefício do bem comum, conservando a humildade, procurando realizar julgamentos justos e que busquem aproximar essas decisões dos postulados da Justiça Divina.

O magistrado deve perceber que é também um ser em aprendizado contínuo. A posição que ocupa e como exercerá o cargo é para ele uma provação que trará consequências, devendo se despir do orgulho, da vaidade, da prepotência ou do deslumbramento, trabalhando sempre a serviço da sociedade e não de sua exaltação pessoal.

O magistrado deve agir sempre com compreensão fraterna, buscando ver para além dos autos dos processos, os dramas humanos com sensibilidade e compaixão. Deve procurar perceber sempre o impacto das suas decisões na vida das pessoas. Ter empatia. Buscar soluções que promovam a paz e a reeducação, e não apenas a punição cega.

Por fim, o magistrado espírita deve buscar sempre, através da prece e do estudo, a sua conexão com Deus, com a Espiritualidade Superior, pedindo proteção, amparo, para se manter no caminho reto e receber a inspiração necessária para que seja de fato um instrumento de pacificação social e de realização da Justiça.


*Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, Membro da Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas (ABRAME) e Vice-Presidente da Associação Jurídico-Espírita do Rio Grande do Sul (AJE-RS). Trabalhador voluntário da Sociedade Beneficente Espírita Bezerra de Menezes em Porto Alegre-RS (SBEBM/Porto Alegre-RS).

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