Os Mensageiros, cap. 28 - Vida social
- fergs
- 12 de jun.
- 2 min de leitura
Os textos aqui publicados tem seus direitos autorais integralmente
cedidos à Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Este poema é inspirado no capítulo do livro “Os Mensageiros”, ditado pelo Espírito André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – da FEB Editora.
Na inspiração para compô-los tivemos o auxílio valioso do querido poeta Roberto Pedro Michelena, ex-Presidente da Fergs, que na sua labuta no mundo espiritual tem nos estimulado a trabalhar a linguagem poética como forma de educar os sentimentos e abrandar os impulsos. Cada poema expressa algum ou alguns dos ensinos profundos trazidos na obra em referência, pelo que convidamos o leitor a fazer a leitura do texto do livro e após repetir a leitura do poema, o que levará razão e coração a aprofundar o entendimento dos ensinos ministrados pelo mestre André Luiz.
Beth Barbieri
Vida social
O céu, uma colcha azul de limpidez fulgurante
Uma lua safirina se derramando envolvente
Na noite inspiradora recebemos visitante,
A família Bacelar que se fazia presente
Era de Campos da Paz e a nosoutros visitava
Alfredo nos informou sobre a vida social
Fazendo apresentação do clã que ora chegava
Iluminando o ambiente, duas filhas e o casal
A alegria genuína sem qualquer formalidade
A veraz simplicidade norteava as conversações
Eram frases afetuosas da pura simplicidade
A essência da amizade perfumava as relações
Aquela grei revelava peregrinas qualidades
Eram amigos de tempo pelo que observei
A convite do castelo vieram as comunidades
No clima daquela egrégora extasiado mergulhei
A temática da noite foi-nos de grande valia
Bacelar era experiente em assistir encarnados
Com modéstia nos falou usando da analogia
Com a terrena medicina que estávamos habituados
Falou- nos da terapêutica e também da prevenção
Sintetizou o programa de assistência aos doentes
Comparativos traçados com a humana atuação
Apontando que no Além há premissas diferentes
Preparação adequada de campo mental propício
Para os novos pensamentos semear com eficiência
Cuidar da germinação com amor a esse ofício
E aguardar a obra do tempo com fé e com paciência
Entristeceu-me deveras, outro assunto importante
Quando a cooperação foi posta em aferição
Muitos partem para o Orbe para labor incessante
Mas o gosto pelo ócio encerra muita missão
São raros os que na carne se devotam a trabalhar
Sem esperar recompensa e pagamento imediato
Há quem vicie sua mente, distorcendo o olhar
Enxergando a desgraça na bênção de cada fato
Construções edificadas com a sucessão de enganos
Um mundo de fantasias acura a animalidade
Os ventos do desculpismo varrem nosso cotidiano
Em grande contradição, abrimos mão da verdade
De muitos aprendizados, colhidos daquele ancião
“É indispensável aprender a servir e passar”
Indelével ficará nas fibras do coração
Ajudar o semelhante sem no erro fixar
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