Calamidades
“E, nisso, houve no mar uma grande agitação, de modo que o barco era varrido pelas ondas”
(Mateus, 8:241)
Os eventos da natureza produzem, com efeito, catástrofes que muitas vezes deixam rastros de destruição, desolação, luto e dor, em veemente convite à meditação dos homens.
No mês de maio, deste ano, o nosso Estado, passou pelo maior evento climático da sua história. Gerou severos impactos, pela sua força devastadora.
Tais eventos desesperadores propõem aos homens a necessidade da reflexão e ação, do que resultam transformações morais que o incitam à elevação.
Sob a ótica espiritual, os flagelos destruidores possuem objetivos saneadores que removem as pesadas cargas psíquicas existentes na atmosfera, que o homem elimina e aspira, em contínua intoxicação.
Agora, tocados pelas dores, “que se abatem sobre os lares vitimados pela fúria da catástrofe, ajudemo-nos e oremos, formando a corrente da fraternidade santificante”2.
Nesse cenário, fomos chamados a viver a caridade em ação, nos seus prismas mais variados. A caridade que movimentou mãos, unindo-as em prol do próximo, como Jesus nos ensinou.
Uma corrente do bem se formou, lutando por todas as formas de vida.
Indubitavelmente, as intensas dores nos movimentaram para o nosso semelhante, para que num instante se vislumbra a mão Divina estendida. Solidariedade e união fomentarão a reconstrução. Que fique a lição, do que cantamos: “(...) onde tudo que se planta cresce. E o que mais floresce é o amor”3.
Fé, esperança e coragem.
Referências:
1 BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus. 2002. p. 1717.
2 Após a tempestade. Divaldo Pereira Franco; ditado pelo espírito Joanna de Ângelis. Salvador. Liv. Espírita Alvorada, 1985. Calamidades. p. 16.
3 Música: Céu, sol, sul, terra e cor. Cantor nativista. Leonardo (Jader Moreci Teixeira), disponível:
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