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Autoconhecimento para vencer a crise foi tema da palestra de André Trigueiro


No ciclo de painéis deste sábado (04) e domingo(05), durante o o 9º Congresso Espírita do Rio Grande do Sul, o jornalista André Trigueiro lembrou-nos da necessidade do autoconhecimento e da plenitude para vencermos os desafios do século 21.

Na abertura do painel, Autoconhecimento e plenitude: para vencer a crise, lembrou das palavras de Divaldo Pereira Franco “a vida passa muito rápido” e, reforçou que o tempo é precioso para os espíritas.Mesmo com a convicção da imortalidade, devemos valorizar o agora e nos esforçar hoje para sermos melhores.

Lembrando a fábula da formiga e da cigarra, Trigueiro enfatizou que o espírita, o “trabalhador da última hora”,deve se igualar a formiga, que não desperdiça o tempo com futilidades e sim com trabalho edificante com vistas ao crescimento e à felicidade futura. “O que significa ser espírita hoje?”, indagou André aos participantes. “Precisamos ter ciência dos desafios do nosso tempo, para superá-los”, disse Trigueiro. Segundo ele, cada época traz um pacote singular de desafios e cabe aos espíritas reconhecerem estes desafios para transpô-los.

Entre os desafios da sociedade de atual, Trigueiro chama a atenção para a falta de disciplina; a dispersão diante do acúmulo de informações que são bombardeadas constantemente pelas mídias sociais; a falta de autogestão, ou seja, de autocontrole sobre ações e necessidades; o consumismo; a ditadura da beleza; a ditadura da eterna alegria, renega-se o direito de estar triste; o não querer envelhecer; o preconceito e a intolerância. Foco e estratégias para um aproveitamento melhor do tempo, enfrentando os desafios da sociedade moderna com sabedoria, são as ferramentas para que os verdadeiros cristãos possam seguir no rumo do progresso. Trigueiro também abriu uma reflexão: como eu aprimoro minha evolução nos tempos de hoje? Apontou mudanças significativas desde o século 19 (marco da codificação espírita) mas apontou que ideias morais básicas não se alteraram.Conteúdo elencado por Kardec que qualificam o bom espírita. Virtudes que rompem o tempo e se eternizam. Citou o jornalista Muniz Sodré que apontou um dos desafios dos novos tempos: A multiplicidade das informações do século 21 não nos faz pessoas melhores. Trigueiro nos lembrou da necessidade da auto-gestão. Mais do que nunca vale a assertiva do Cristo - Vigiai e Orai. Busca a tua centralidade. Conclamou a todos a aproveitarmos a oportunidade,a otimização do tempo,como um dos desafios do século 21. Citou os obstáculos do caminho, as “portas estreitas” e discorreu sobre cada um deles: desejo pelo não necessário, ausência do consumo consciente, ditadura da beleza física, estigmatização da tristeza, estigmatização da velhice, igreja edficação da Doutrina Espírita e intolerância religiosa.


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