MEMÓRIAS DE UM SUICIDA – Parte 2.1 – As lições de Aníbal de Silas
O Diretor da Cidade Esperança esclarece que Maria de Nazaré ordenou a construção daquela mansão destinada ao ensino e passa a apresentar Aníbal de Silas, Epaminondas de Vigo e Souria-Omar, os mestres que os acompanhariam.[1]
A vida de Aníbal foi de perseguições e trabalho incessantes. Viveu no tempo de Elias[2] e teve iniciação nos mistérios da ciência quando encarnou entre os egípcios. Conheceu pessoalmente Jesus, pois era uma das crianças que determinou que deixassem vir até Ele (narrada em Mateus 19:13-15).[3] Aliás, o encontro entre Jesus e as crianças foi retratado de forma belíssima em uma pintura de Carl Henrich Block.[4]
(continua)
REFERÊNCIAS:
[1] CASTELO BRANCO, Camilo, Memórias de um suicida, 27ª edição, FEB, 2013, p. 387 e 393.
[2] Elias lutou contra o paganismo e defendeu Javé no monte Carmelo, na emblemática ocorrência que resultou na morte de todos os profetas do deus Baal (canaanita) na ribeira do rio Quisom - 1 Reis 18:17-40. É digo de nota que o nome Aníbal tem origem no púnico (Fenício) e significa ‘aquele que tem a graça do deus Baal’.
[3] “AS CRIANÇAS E O REINO DOS CÉUS: 19:13 Então, trouxeram-lhe criancinhas para que impusesse as mãos e orasse, mas os discípulos repreenderam eles. 19:14 Jesus, porém, disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, pois delas é o Reino dos Céus. 19:15 E, impondo as mãos, partiu dali” in DUTRA DIAS, Haroldo, O Novo Testamento, tradução de, Brasília: FEB, 2013, p. 114.
[4] Conjunto de pinturas produzidas entre 1865 a 1879 e que se encontram na Capela do Castelo Frederiksborg na Dinamarca. Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carl_Heinrich_Bloch_-_Suffer_the_Children.jpg, acessado em: 26 JUNHO 2017.
