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Nossos filhos são Espíritos, mas também são "NOSSOS"


A Doutrina Espírita nos situa como Espíritos imortais em trajetória evolutiva, vivenciando os contextos e experiências necessárias para o desabrochar das potencialidades latentes em cada um, rumo à perfeição relativa. Ainda nos coloca como herdeiros de nós mesmos, pois somos hoje o conjunto das nossas escolhas passadas, nossos equívocos e igualmente o bem que fomos capazes de plantar.

Os filhos que a vida nos presenteia, da mesma forma, fazem parte da herança que construímos, e igualmente Espíritos imortais, ou seja, neste momento estão "sob medida" nas nossas vidas.

São "NOSSOS", porque nos brindam com os desafios na medida das nossas forças; nos oferecem as oportunidades proporcionais ao nosso merecimento; a Providência Divina não erra e o acaso não existe. Na medida que nos dedicarmos a compreender e consequentemente nos beneficiarmos de sermos filhos de um Pai infinitamente bom e justo, nossos corações se pacificarão. Irão navegar com a certeza de que estão seguros, sim o plano é chegarmos bem!

Podem fazer parte desta jornada, além do amor mais genuíno que formos capazes de experimentar, sentimentos antagônicos. A gratificação profunda pode conviver com a rejeição, a raiva aparentemente inexplicada, a dúvida se somos capazes de amá-los, o desejo de que fossem diferentes. A reencarnação é a grande chave para compreendermos o quão legítimos podem ser todos estes sentimentos.

Chegaremos bem na medida do esforço que formos capazes de empreender, porque agora é hora de reconciliar, perdoar, compreender, se entregar ao amor. E, lembremos que amor é construção! A convivência intensa e os desafios de cada fase, bem Vividos, constroem gradativamente o afeto mútuo. As alegrias das pequenas conquistas fortalecem para as próximas.

Começa por recebermos com o coração aberto aqueles que nos são confiados. Podemos, em Uma avaliação mais superficial pensar não ser o Momento adequado, que não teremos condições de enfrentar a maternidade/paternidade, mas não adiemos. Independente de gênero, da organização física, psíquica, dos desafios de caráter, aceitemos. Eles são Imperfeitos ainda - assim como nós.

Neste exato momento das nossas vidas, apenas o que precisamos saber é que são "NOSSOS". Que os recebamos e nos dediquemos a esta existência, para que ao respondermos "que fizestes dos filhos que vos confiei? " digamos: " Amei-os com todas as minhas forças!"

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