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Rota Mnemônica da Ação Inclusiva: Dier Dace Reci Chaadu




Por Sonia Hoffmann


Jesus concedeu à humanidade um roteiro seguro para cada um se tornar um ser melhor e, a partir de nós mesmos, promover a conquista da felicidade de um Reino a se iniciar na própria intimidade. As bem-aventuranças foram, e ainda são, estes indicadores de potente significância.

Paulo de Tarso, com sua conversão desde o caminho às portas de Damasco, oferece importante meditação e exemplo do quanto é possível o despertamento e a transformação no período reencarnatório que alguém está vivenciando, sem a necessidade de esperar ou deixar para a próxima jornada a oportunidade evolutiva.

Kardec, ao longo da Codificação das mensagens trazidas pelos Espíritos e por seus sábios comentários, expressos com moral e razão, nos faz refletir quanto a possibilidade do nascimento e do renascimento sempre - esta é a Lei.

Com tantos alertas, apresentados em diversas maneiras, o ser humano não pode jamais alegar a falta de indicações, exemplos, explicações, orientações para sua autoeducação e para tornar-se efetivamente uma pessoa de e do bem.

Contudo, apesar de informações circulantes e advertências, constantemente ainda pode-se observar uma frequente e forte resistência quanto ao estabelecimento, pela maioria dos seres humanos, de interações espontâneas pacíficas e exitosas com aqueles vivendo suas diferenças nos mais diversos aspectos do desenvolvimento.

Com o propósito de agilizar e facilitar a consolidação estável da cultura inclusiva, tomando como alicerces os preceitos e exemplificações morais ofertadas na história evolutiva, trazemos uma rota mnemônica como estratégia de memorização para, auxílio quando ocorrer o encontro entre singularidades, dando-se início, prosseguimento ou reforço à promoção da metamorfose moral, alterando o perfil de aperfeiçoamento das humanidades terrestre, confirmando cada vez mais para outrem que o convívio entre todos pode ser saudável, amistoso, agradável e rico em aprendizagens.

Antes, porém, é significativo o entendimento do quanto é preciso, para este procedimento, ter vontade sincera para a melhoria. É insuficiente saber que a vontade é uma potência da alma e deixá-la em constante estado de germe ou latente. ela é algo a ser colocado efetivamente na práxis do ser em constante renovação, pelo seu exercício, e pequenos são os esforços para a adoção de comportamentos saudáveis. No entanto, somos alertados sobre quão poucos são aqueles que realmente querem se esforçar. Assim, é imprescindível reduzir ao máximo nosso hábito de procrastinação no autoconhecimento e na tomada de iniciativa para a autoeducação, alforria e libertação de quem fomos, e ainda somos, rumo ao desejado ser de um futuro próximo de acordo como e quão intenso obrarmos.

A sentença DIER DACE RECI CHAADU, como um contributo mnemônico ou de memorização importante para nossa transformação às portas da inclusão, objetiva facilitar nosso processo de reflexão, entendimento e internalização do hábito e da cultura inclusiva, tomando sempre a indagação e a ação como atributos a serem considerados durante a construção do processo.


DIER remete a disponibilidade, importação, empatia, reconhecimento.

Para a mudança atitudinal efetivamente acontecer, preciso é dispor-se e se tornar disponível para ela. A disponibilidade, abarca todo o desejo de melhoria individual e coletiva. A disponibilidade de cada um torna-se, em tal caso, o fator primordial no sentido de vontade e de ação. Não se trata aqui de uma disponibilidade pura e simples de fazer algo quando queremos, mas realizar o que é preciso e quando preciso. Com o entendimento de que Deus jamais irá solicitar que cada um realize o que não tem condições de fazer, para além das suas possibilidades e forças, percebemos que o mesmo procedimento é adotado por Jesus como guia e modelo.

É preciso aprender a se disponibilizar com a alma, com o tempo, com a atenção e com o comportamento. Contudo, sempre é útil recordar que a colocação de limites e limitações representa, muitas das vezes, possibilidades de investigação e verificação da nossa capacidade de aumento da ação criativa. No entanto, temos o hábito adoentado de utilizarmos nossas limitações como justificativas ou pretextos para não irmos mais além por um outro caminho, por outra rota alternativa. A tendência do ser humano em prender-se aos estreitos significados dos acontecimentos é algo ainda surpreendente, embora previsível para a superioridade dos Espíritos a nos acompanharem a evolução.

Dispor-se vai para além de um discurso. É colocar em marcha ascendente e progressiva condições, possibilidades, sentimentos, atitudes para a conquista moral amadurecida e cristã. Implica dar à relação um significado, um sentido de que estar reencarnado é a bênção suprema de vivenciarmos oportunidades de transformação moral.

À medida que nos dispomos, passamos a importar o outro talvez do seu isolamento, sua invisibilidade e mesmo da sua clandestinidade, o trazendo para nós, introduzindo e internalizando este alguém em nosso mundo que passa também a ser compartilhado com ele. O nosso próximo, então, é retirado da obscuridade na qual o deixamos por muito tempo - provavelmente por nosso descrédito, pela nossa ignorância, pelo preconceito, por nosso egoísmo e orgulho exacerbados. Da mesma forma, passamos a atribuir a importância à nossa relação, em uma ação de amorosidade e, consequentemente, exportamos o gesto amigável, o afeto, a palavra, o ato de solidariedade, fé, confiança, fraternidade, gentileza.

Este encontro de almas nos oferece uma nova forma de ver, ouvir e tocar a vida, de repensar nossos valores em conjunto, em um contínuo cíclico. com muita probabilidade, aquele hoje importado para a nossa intimidade fará, mais adiante, o mesmo com outro e tantos outros a surgirem em sua proximidade ou horizonte.

O exercício da empatia é fundamental a fim de que não venhamos a exigir dele a conduta desejada por nós, mas para a percepção e a compreensão daquilo nele possível e ainda nele presente, aguardando por intercâmbio, reciprocidade, auxílio, educação e transformação. Talvez seja necessário adentrar no circuito empático e descoisificar o outro para o humanizar, produzir o espelhamento e no desenvolvimento do caráter (pela alfabetização emocional e atitudinal) abrir espaço para o seu nascimento em nosso mundo.

A ação de nos deslocarmos para e em direção ao outro, flexibilizando a compreensão, o sentimento e com bondade para a sua vivência caso estivéssemos em seu lugar nos dá a dimensão, ou traz para o coração e a mente, a grandeza do aconselhamento "faça ao próximo o que gostarias que a ti fosse feito". Esta empatia provoca em cada um a reverberação dos ensinamentos, revigorando os propósitos de mudança e fraternização. A possibilidade de deslocamentos vivenciais humaniza, confirmando nossa essência de criados simples e ignorantes e nos dá a plena noção da necessidade de agilizar a aprendizagem e o aproveitamento de oportunidades nos constantes intercâmbios entre as pátrias espiritual e terrestre pelas sucessivas reencarnações.

Com o reconhecimento do outro como irmão e aprendiz da arte do viver, como qualquer um o é, nele nos vemos e nele identificamos suas carências, possibilidades; nele constatamos sua vontade em também evoluir como apreendente e aprendente. Revelado para nós não mais como um nada, um estigma, uma coisa, um objeto, um enigma, um perigo, um desafio, ele se torna parceiro e mesmo companheiro de jornada. O crescimento e o amadurecimento surgem para ambos, pois linguagens se aproximam tanto quanto personalidade, sentimento, desejo e quaisquer outras perspectivas de progresso intelecto-moral a partir de diferenças.


DACE aponta para decodificação, análise/avaliação, contextualização e entrega/emprego.

A decodificação do conjunto dos anseios do outro com sua diferença, dos seus medos, possibilidades, atribuições e mesmo do seu papel na trajetória humana provoca não só uma sensação de acolhimento, mas uma certeza de pertencimento. Daí para o delineamento de um diagnóstico existe todo um caminho a ser percorrido, que pode ser feito conjuntamente com ponderação e sensatez (igualitária ou proporcional à condição intelectual e moral dos partícipes).

O processo de decodificação não pode ser pensado como uma desestruturação, mas como um entendimento dos códigos e sinais a serem percebidos para além do que está expresso, envolvendo também o silêncio, a inércia, a fragilidade do outro. Não significa invasão de privacidade, desrespeito à individualidade. Contrariamente, acentua um chamamento, o convite para a participação e o desvelamento de vícios e virtudes. Longe de ser uma desfragmentação, é antes uma forma de reinterpretar o eu, o ele e o nós no convívio direto ou indireto que apresenta papéis, vulnerabilidades, funções e vitalidades.

A dinâmica de análise e avaliação consciente do necessário a ser feito para a inclusão, para a interação eficiente, deve então acontecer gradativamente. Esta etapa fomenta e mantém o diálogo do que é preciso para mudanças ou aproximações se tornarem efetivas e produtivas. Sem ela, corremos o risco de permanência em falsos ou superficiais raciocínios e até achismos, sem plena consideração do universo de forças e fragilidades circulantes em cada um e no processo interativo. Ameaças e oportunidades são visibilizadas e, com clareza, a condição em que nos encontramos e as estratégias a serem adotadas surgem com maturidade e imensa chance de assertividade.

O plano interAtivo então é traçado, se estabelece, mas com medidas, procedimentos e condutas avaliadamente exequíveis, factíveis, e não interações quiméricas ou ilusórias, pois pouco ou nada se constitui no devaneio, fantasia, medidas utópicas para o hoje e até para um futuro pouco distante.

A contextualização de nós mesmos e, mais ainda, do outro e nossa relação individual ou coletiva ganha força, ocupando um lugar de destaque para redefinição de competências, situações e prioridades. A dinâmica e o funcionamento social, cultural, histórico e seus imbricamentos e implicações precisa ser entendida em sua extensão, panorama e entrelaçamento porque nos encontramos dentro ou à margem deste acontecimento em um tempo e um espaço significativos, representativos e simbólicos dos mais tênues e dos mais fortalecidos valores.

Nossa bagagem e, especialmente, a compreensão da bagagem do nosso próximo, seu perfil, vulnerabilidades, potencialidades e campo de ação conta a biografia e suas implicações na epopeia vivencial do ser singularizado e grupal, a qual necessita ser vista e revista nas mais diversas edições reencarnatórias.

Provavelmente forças conflitantes e acolhedoras irão atuar, porém, a consciência de todos estarmos, neste momento, habitando em um mundo de provas e expiações certamente irá fortalecer o desejo de melhoramento e progressão moral de todos.

A entrega para o chamado ao crescimento mútuo, recíproco e conjunto toma significado próprio. Esta entrega não se refere somente à gentileza, a um comportamento educado e momentaneamente atencioso. Vai para além, pois diz respeito a comprometer-se com amorosidade, acolhimento e envolvimento atitudinalmente afetivo, lúcido, sensato. É muito mais do que um dar-se emocionalmente e sim a um entregar-se com reflexão e razão, tal como o desenvolvimento da fé raciocinada recomendada pelo Espiritismo.

Neste momento, a entrega envolve o emprego, ou melhor ainda, o empreendimento principalmente afetivo raciocinado. Uma relação diferenciada começa, assim, sua consolidação porque todos os demais componentes anteriormente citados já se encontram apresentados na relação e, por conseguinte, naturalmente a necessidade e a potencialidade são delineadas com franqueza e honestidade.


Recursos, equidade, conhecimento e investimento compõem o RECI.

A inclusão, conquistada pelos caminhos das acessibilidades, toma seu rumo pela adoção e aplicabilidade de vasto manancial de recursos. Esta dinâmica tem por finalidade a tomada de metas e resultados. o Resultado esperado é a possibilidade de uma interação possível, alicerçada em bases de fraternidade, respeito, solidez e conversão para uma verdadeira transformação intelectual e moral objetivada no planejamento reencarnatório (primeiro ato inclusivo) e na proposta evolutiva das constantes reencarnações.

Portanto, necessariamente estes recursos precisarão envolver a cooperação e terem caráter operacional e de funcionalidade. Não sendo assim, por mais esforços feitos, haverá somente a dispensação de energia desnorteada e indissociada do propósito de educação disciplinadora e estruturante de inclinações adoentadas.

Alguém pode pensar que somente recursos no âmbito da construção material sejam suficientes, configurando uma acessibilidade entendida por muitos como meramente materializada e arquitetônica. Porém, este é um grande equívoco e, talvez, o recurso arquitetônico seja o menos urgente em dada situação. Vários outros expedientes, com grande frequência, podem e devem ser adotados preferencialmente, sejam eles de ordem ambiental, comunicativa, tecnológica, afetiva e principalmente atitudinal.

Neste aspecto, então, deve haver adoção de recursos conjugados e plurais de acordo com a singularidade, peculiaridade, tipificação, característica, prioridade e expectativa dos que se sentem ou estão na verdade excluídos (com ou sem uma deficiência ostensiva).

Com equidade ou justiça, com caridade e postura conciliadora surge naturalmente uma interação sadia. A priorização da equidade é mais do que necessária. Ela é fundamental porque há um (re)encontro de almas talvez feridas, magoadas, sofridas, cansadas da superproteção ou da indiferença alheia. Almas provavelmente esgotadas por serem hipo ou hipervalorizadas, sedentas por oportunidades coerentes e ordenadamente justas para realizarem seu aprendizado, desenvolverem seu estudo, participarem com o seu trabalho em conformidade com as reais condições, com flexibilidade e sem rigidez a um modelo imposto.

A existência de medidas, procedimentos, estratégias ou quaisquer outros recursos de maneira equânime incentiva a segurança e a crença de um intercâmbio sincero, transparente, confiável. Sabotagens ou exigências desproporcionais não estarão ostensiva ou escamoteadamente presentes como dúvida ou receio, porque a consciência de que somente o possível será solicitado, esperado, conquistado será uma certeza para todos os envolvidos na relação.

O conhecimento vem como importante contributo para uma interação saudável e exitosa. Se não o temos, então é fundamental que o saibamos buscar em nosso próximo que o tenha estruturado, na oração sincera, no agir com humildade, na informação fidedigna. A boa vontade não é determinante para que uma ação se torne eficiente. Aliás, a boa vontade é simplesmente um requisito necessário para que a interação se efetive, porém sem a busca do conhecimento real como e quando determinado procedimento, recurso, ação deve ser adotada pode perpetuar condutas errôneas, entendimentos equivocados podem ser estruturados, desmotivação e afastamentos podem ser produzidos. Além destas consequências, a não procura pelo conhecimento organizado, raciocinado e ponderado pode revelar uma outra faceta do orgulho, da soberba e da vaidade.

Em determinadas condições, a obtenção simples de informações é suficiente para consolidação de uma interação. Contudo, é preciso ter o entendimento de que existem procedimentos e recursos que demandam conhecimento bem mais complexo e detalhado, sendo necessária até mesmo a participação em cursos específicos ou a busca de consultoria de especialistas.

O investimento é um outro fator muito importante a ser considerado para uma interação eficiente e efetiva. Entretanto, não é somente do investimento financeiro e material que se faz referência, mas mais do que tudo o investimento moral e afetivo, compartilhando tempo, selecionando prioridades, favorecendo a generosidade, aceitando e entendendo as necessidades de melhorias na própria constituição do ser como ser em evolução.

Emmanuel, no livro Dinheiro, nos alerta que, em matéria de auxílio e colaboração, o ato de dividir a nossa própria alma, na prestação do serviço infatigável da boa vontade para com todos, será benéfico investimento. Com semelhante ação, o investimento da alma, podemos ficar convencidos de que toda a penúria do nosso passado não irá tirar de nós o tesouro de bênçãos que cada um acumulará, nos altos caminhos da vida, brilhando perenemente em nosso grande futuro.


CHAADU indica competência, habilidade, atitude e ações no desenho universal.

A competência, para além daquela em agir e interagir com o outro, está fortemente relacionada com a questão pessoal, sua capacidade de mudanças e de construção de um canal de passagem de valores éticos e transposição de dificuldades. Assim, a competência implicada para cada um na perspectiva inclusiva demanda por discernimento, apreço, autodescobrimento, reconhecimento das facilidades e vulnerabilidades na dimensão pessoal, transformação moral e intelectual e testemunho na interação propriamente dita.

A habilidade, talvez expressa na aptidão, requer capacidade dialógica ou de conversação, disciplina e inteligência, elementos que podem ser aprendidos na atual programação reencarnatória ou acessada em nossos arquivos psíquicos de encarnações pretéritas.

Para uma interação se tornar realmente inclusiva, é preciso agir habilmente. No começo da relação, talvez seja necessária a lembrança, o pensamento e a consciência de agir includentemente; com o tempo de continuidade e repetição da ação, o ápice do processo é conquistado: ou seja, ser natural e espontaneamente inclusivo. A organização de estratégias de acessibilidades surge como uma consequência, pois inclusão e acessibilidades estão intimamente relacionadas.

Alguém com habilidade inclusiva é acessível; exercita a escuta ativa, a observação perspicaz, o (auto)incentivo; sabe promover a liderança com autoridade fundada no conhecimento e na fraternidade e, do mesmo modo, sabe seguir as instruções e orientações daquele com sua deficiência/diferença. A autenticidade, o respeito, o envolvimento se tornam raciocinado e não fanático.

O desenvolvimento da habilidade inclusiva, portanto, demanda trabalho e esforço. Contudo, tal como é encontrado em O Evangelho segundo o Espiritismo, reconhecemos o verdadeiro espírita e aqui substituímos pela pessoa inclusiva por seus esforços para promover sua transformação moral e para educar suas tendências viciosas ou adoentadas.

Quanto à atitude, o benfeitor espiritual Emmanuel nos recorda no livro Semente: "Não é tanto a dádiva de tua abastança ou o valor da tua cultura que mais importam no serviço de elevação e aprimoramento da paisagem que te rodeia. É o modo com que passas a exprimi-los, cedendo de ti mesmo naquilo que o Senhor te emprestou para distribuir, porquanto a atitude é o fator de fixação desse ou daquele sentimento no vasto caminho humano."

Logo, o diferencial e o realmente significativo será sempre nossa intenção e a atitude em como agimos. Quantas vezes falamos ou fazemos algo para alguém e ao nosso ato nenhuma importância, crédito ou valorização é atribuída. No entanto, surge outra pessoa e faz a mesma coisa, mas de maneira diferente e encontra ressonância. É claro que outras variáveis também podem colaborar, como o momento, o estado emocional, a confiabilidade, a afinidade do outro para conosco. Contudo, é preciso sempre perseverar, exercitar o discernimento e evocar o aconselhamento do Nazareno: "fazer para o outro aquilo que gostarias que a ti fizessem". Igualmente, relembremos Santo Agostinho ao nos chamar para reflexão, na questão 919 de O Livro dos Espíritos, como nos sentiríamos se alguém estivesse procedendo conosco do modo como estamos para com ele.

Uma atitude colaborativa é enfatizada também por André Luiz, no livro Agenda de Luz. "Se aspiramos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos. É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola quanto auxiliar a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente. Trazendo a sua consciência tranquila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, você pode e deve viver a sua vida tranquila, sem qualquer necessidade de ser infeliz. Uma atitude de simpatia para com o próximo é sempre uma porta aberta em seu auxílio agora e no futuro."

Extremamente útil recordar sempre que a ação inclusiva implica a ruptura de barreiras atitudinais.

Ações fundadas nos princípios do desenho universal, representando o ADU, fecham ou abrem o ciclo da confraternização. Provavelmente plurais e acessíveis, as ações e interações passarão a ser adotadas e respeitadas com eficiência e eficácia a partir destes fundamentos, os quais configuram toda e qualquer ação inclusiva.

O desenho universal tem como princípios prioritários a autonomia, a segurança e o conforto. Eles não fazem referência tão somente as ações desenvolvidas na interação com pessoas com deficiência, mas com toda e qualquer pessoa com sua diferença.


DIER DACE RECI CHAADU resume, então, o conjunto de repensares e ações para começar nossa transformação moral como seres inclusivos. Não se trata de um mantra e sim de uma rota preciosa para nos tornarmos mais dignos e melhores seres humanos em uma perspectiva inclusiva.


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